sábado, 23 de maio de 2009

Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar


Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.
Preservai esta casa de todo perigo:do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,dos ladrões, dos malfeitores, da guerrae de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei,guardai como coisa vossaas pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,a de viverem sempre na amizade de Deus,evitando o pecado.
Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus,e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesuse para com todos aquelespelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxílio dos Cristãos,rogai por todos que moram nesta casaque Vos foi consagrada.
Amém.

24 de Maio - Nossa Senhora Auxiliadora


A DEVOÇÃO A MARIA AUXILIADORA

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.

Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.

Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe. A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”. Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II. Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.
Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.

E chega o ano de 1815: Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleônico, começa a Reestruturação Européia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas

Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.
Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, Dom Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.
Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D.Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.
E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado. Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria. E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.
Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D.Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".
Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".


Atenção: Devido a Solenidade da Ascensão do Senhor neste domingo, a Festa foi transferida para o dia 25/05. Em Cachoeira do Campo, no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, acontece Missa Solene às 17 hs e 30 min.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Santa Rita - 22 de Maio

HISTÓRIA DE SANTA RITA DE CASSIA.

Foi uma filha obediente, esposa fiel, esposa maltratada, mãe, viúva, religiosa, estigmatizada e santa incorrupta.
Santa Rita experimentou tudo, mas chegou a santidade porque em seu coração reinava Jesus Cristo.
Nasceu em Maio do ano 1381, um ano depois da morte de Santa Catarina de Siena.
A casa natal de Santa Rita está perto de Cássia, entre as montanhas, a umas 40 milhas de Assis, na Úmbria, região de centro de Itália que mais santos tinha dado a Igreja (São Benedito, Santa Escolástica, São Francisco, Santa Clara, Santa Ângela, São Gabriel, Santa Clara de Montefalco, São Valentim e muitos mais).
Sua vida começou em tempo de guerras, terremotos, conquistas e rebeliões. Países invadiam a países, cidades atacavam a cidades vizinhas, vizinhos lutavam com os vizinhos, irmão contra irmão.
Os problemas do mundo pareciam maiores que a política e os governos para serem resolvidos. Nascida de devotos pais, Antonio Mancini e Amata Ferri aos que se conheciam como os "Pacificadores de Jesus Cristo", pois os chamavam para apaziguar brigas entre vizinhos.
Eles não necessitavam de discursos poderosos nem discussões diplomáticas, somente necessitavam o Santo Nome de Jesus. Sabiam que somente assim se podem apaziguar as almas.
Apesar da idade avançada de Amata (62 anos), nem por isso deixavam de confiar em Deus e foi assim Deus atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar a todos os seus prodígios.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prece ao Divino Amor


Divino Espírito de Amor, Entre em nossos corações e mentes para inundá-los de teus preciosos dons! Que em meio aos desafios da pós- modernidade saibamos criar tempo e espaço para ouvir a tua voz!
Divino Espírito de Luz, Que nossa fé se fortaleça, nossa esperança se revigore e nossa caridade floresça em gestos de fraternidade! Que a multiplicidade de nossos talentos e vivências enriqueçam a nossa unidade!
Divino Espírito Santo, Que o teu sopro, na brisa suave e no fogo abrasador faça germinar em nós as sementes de vida e produza frutos de paz, fraternidade e santificação!
Divino Espirito de Paz, Que em sintonia com Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos, Mãe da Igreja e nossa Mãe, saibamos silenciar, acolher a Cristo e a proclamarmos a sua mensagem de amor e paz, onde pudermos e com os meios de que dispomos. Que assim seja!

© Prece de: Ir. Zuleides Andrade, ASCJ

sexta-feira, 1 de maio de 2009

MAIO: UM MÊS ESPECIAL


Por Rodrigo Gomes*

Estamos no mês de Maio, cheio de datas muito especiais: São José Operário, Nossa Senhora de Fátima, Dia das Mães, Nossa Senhora Auxiliadora, Santa Rita de Cássia, entre outras. Sem falar nas crianças que enchem seus corações de amor e carinho verdadeiro e devotativo à Mãe de Deus, suas vozes unidas e fortes entoam versos e canções nas Coroações durante todo este período.
Vestir de anjo é um estágio muito importante na vida das meninas, que incentivadas pelos pais, participam ativamente na vida da comunidade paroquial. São semanas de ensaios, os mais variados versos, e seja onde for o amor e a dedicação das crianças são sempre os mesmos. Os anjos são os enviados de Deus para anunciar as boas notícias, assim como narram os evangelhos: “Um anjo do Senhor anunciou à Maria”.
A convivência dos grupos de coroação traz grandes benefícios a essas crianças, a amizade, a responsabilidade, o aprendizado do exemplo de Maria, o respeito, a partilha e a doação. E neste trabalho destacamos as pessoas que coordenam os ensaios, buscam e ensaiam as músicas e incentivam para que não desanimem. Nossa Senhora em muito se alegra no Céu, com esses sinceros gestos de nossas crianças na Terra, os anjos da Terra entoam cantos de louvores à Virgem Mãe de Deus, Rainha dos Céus.
É importante uma catequese constante em nossas famílias, no sentido de valorizarmos e vivermos esses momentos de nossa Igreja. Seja com as meninas no mês de Maio, ou com os meninos nas coroações do Sagrado Coração de Jesus, a pureza do coração das crianças já conquistou o céu.

* Graduando em Tecnologia em Conservação e Restauro IFMG e Presidente da AMIC – Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo.

01 de Maio - São José Operário


Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isto na presença de mais de 200.000 pessoas na praça de São Pedro gritava alegremente: "Viva Cristo Trabalhador, vivam os trabalhadores, via o Papa!" O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José o operário de Nazaré.O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, pelo Papa Pio XII deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: "Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da eqüitativa repartição de direitos e deveres." São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: "Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo" (Col 3,23-24).São José Operário, rogai por nós!